Relactação

Eu amamentei a Alice até os 6 meses, queria ter amamentado mais, mas ela acostumou tanto com a mamadeira que não quis mais saber.

Eu voltei a trabalhar a Alice não tinha 4 meses, nas primeiras semanas eu esgotava o leite e era muito fácil, o leite jorrava e eu enchia 180, 200ml numa boa, mas quando o tempo foi passando e ela não mamava mais naquela hora acabou diminuindo e teve um dia que não saia mais nada e eu entrei em verdadeiro desespero! Chorei por horas numa salinha dentro do ambulatório do meu serviço, meu peito ardia e não saia nada de lá, fiquei muito decepcionada comigo mesma e no outro dia eu não tinha as 3 mamadeiras de leite para levar pra escola que a Alice mamava durante o período que ficava lá e ai a própria tia da escolinha resolveu que tinha que dar o leite artificial, porque eu não tinha tido capacidade (olha a minha ideia!!!) de tirar leite suficiente pra minha filha!

Bom, na outra semana cheguei muito triste na pediatra e perguntei se ela tinha alguma fórmula mágica pra que eu pudesse continuar amamentando e trabalhando normalmente e ela me passou um anti depressivo, que uma das reações é, PASMEM, dar leite! Até você que não tem filho se toma-lo vai começar a produzir leite!!! E assim foi, até os 6 meses, eu continuei tomando o equilidi e amamentando. Até que um dia, sem eu forçar nada, a Alice não quis mais saber do meu peito, porque eu já tinha começado com a fórmula e ela tinha super se adaptado a mamadeira.

Mas hoje, fiquei muito interessada, porque minha amiga e leitora do blog, a Pâm, pediu para que eu falasse aqui sobre um novo método para as mamães... A relactação!

Fui pesquisar, já que eu tinha ouvido falar muito pouco sobre esse assunto, ela me mandou alguns links e eu pesquisei outros por conta e descobri que é uma coisa MARAVILHOSA! Muitas mães devem saber e ficar ligadas!

Então funciona assim, quando você vai no pediatra e ele diz que infelizmente você deve entrar com o complemento porque seu leite diminuiu, você pode mudar isso, logicamente sem deixar o bebê passar fome!!

Você precisa de uma sonda uretral igual a essa:

Uma mamadeira ou seringa!

Tendo tudo em mãos você vai fazer o leite artificial e colocar na mamadeira/seringa, vai colar (pode ser com fita crepe, durex) em cima do seu seio, para que a sonda chegue no bico do seu seio, e quando o bebê for mamar ele vai mamar o leite artificial juntamente com o seu leite! TCHARÃM! Assim, você está induzindo seu corpo a aumentar a quantidade de leite, pois seu bebê está mamando e estimulando a produzir mais e ele não vai chorar de fome, pois está também se alimentando com o LA!

Vai ficar assim:

Gente, eu sou fã de amamentação, acho que todo mundo devia amamentar e se você não consegue, acha difícil, tente só mais um pouquinho além do seu limite! Além de ser bom pro bebê, porque o leite materno é rico em altas vitaminas que não existem em nada nesse mundo, é um elo que toda mãe deveria sentir! Não deixe de amamentar, insista e não desista!!!!! Passa tão rápido!

Ficou com dúvida? Quer sugerir um assunto? Quer fazer um relato do seu parto ou situação de mãe/pai? Me manda um email, vou ficar muito feliz! gabrielapiovesan@hotmail.com

Beijos aos que seguem! ;)

A História de Luiz

Uma amiga minha me contou uma história que fiquei muito tocada e chocada. Vou contar a vocês porque acho que vale a pena compartilhar e saber a opinião.

Bom, existia uma mulher, vou chama-la de Andressa que “ficava” com um homem, vou chama-lo de Christian, até que a Andressa engravidou e o Christian resolveu que eles deviam se casar. Ok até ai tudo tranquilo! Andressa estava no quinto mês de gestação e apareceu uma mulher dizendo que estava grávida do Christian e elas estavam no mesmo período da gestação. Andressa se desesperou, Christian também porque amava muito a esposa e realmente tinha tido relações com a moça que estava grávida e ficou em dúvida, maaaas ao invés de fazerem DNA, não, deixaram pra lá, pois Andressa disse que poderiam superar isso sem problemas.

Anos depois, quando a filha da Andressa e do Christian já tinha nascido e estava com 7 anos, uma mulher de um orfanato foi até a casa deles, pois como a cidade era muito pequena todo mundo sabia de todas as fofocas e tinha chegado na casa de adoção um menino de 7 anos, que era a cara do Christian e que estava em processo de adoção por outra família. Andressa ficou desesperada, louca, achou que não era o filho da mulher que anos atrás tinha batido a porta deles, mas era. Christian, depois de 7 anos, resolveu fazer o teste de DNA, que talvez nem fosse necessário, já que o pequeno Luiz era a cara dele, mas como já era previsto deu positivo e Christian o levou pra sua casa e de Andressa, junto com sua filha da mesma idade que Luiz e uma filha mais nova.

A antipatia de Andressa com Luiz foi imediata, os dias foram passando e sua raiva por ele aumentava cada dia mais! Ela não deixava o menino sentar à mesa com a família, ele sempre tinha que comer depois que todo mundo já havia comido, ela não lavava suas roupas, ela não o deixava conversar com suas filhas, não fazia o menor esforço pra esconder sua frustração por aquele menino estar debaixo do mesmo teto que sua família! E Christian como era louco apaixonado por Andressa nunca falou nada, deixava com que ela fizesse o que achasse melhor.

Luiz dormia na sala em um colchão surrado e uma coberta muito velha, tudo bem, já que a casa tinha só um quarto e as meninas dormiam com os pais nesse quarto. Quando a situação financeira de Christian melhorou ele resolveu aumentar a casa. Fez uma edícula atrás e um novo andar acima daquele, onde fez mais 3 quartos e 2 banheiros. Nisso, a prima de Andressa morava na edícula, pois havia chegado da cidade grande e ainda não tinha condições de se manter, mas pouco tempo depois foi embora e deixou a edícula toda mobiliada com móveis novos, cômoda, cama boa, armários bons, tudo muito novinho e arrumadinho. Andressa, mesmo sabendo que dentro da casa agora tinham 4 quartos resolveu colocar Luiz na edícula e não satisfeita, tirou todos os móveis da prima de lá, colocou-os no quarto que ninguém usava dentro da casa e mobiliou a edícula com móveis velhos, mofados e sujos.

Luiz nunca ergueu a voz para Andressa nem pra Christian, trata as irmãs muito bem, a mais velha o maltrata, mas a mais nova é um docinho. Ele não liga de morar em um lugar feio, ele ainda é muito bom. O pai comprou um caminhão e agora é caminhoneiro e Luiz adora o caminhão, ficam horas lavando e o pai mostrando pra que serve cada partezinha, cada detalhe, Luiz gosta mais de ficar com o pai, sozinho, Andressa odeia, mas depois das tias, primas e vizinhas falarem tanto que ela o maltrata resolveu deixar Luiz só na sua indiferença.

Luiz resolve procurar um trabalho, agora já tem 16 anos. Encontrou como caseiro em uma fazenda um pouco longe da cidade, passa a semana toda lá e volta apenas nos fins de semana pra sua edícula acabada, mas não liga, pelo menos pode ver o pai. Num dia que estava na casa do seu pai, em um fim de semana, sua irmã mais nova trás seu celular do quarto e diz pra mãe que alguém está mandando mensagens estranhas e que não estava entendendo nada, Andressa toma o celular da sua filha e lê em voz alta: ”Luiz, eu não te abandonei, são coisas que Christian colocou em sua cabeça, eu te amo, filho. Andressa, sua vida vai virar um inferno, eu a odeio.” E coisas do tipo, Andressa olha pra Christian que baixa a cabeça.

A mãe de Luiz, pelo que se sabe, o abandonou sim, o deixou primeiro com sua madrasta, já que a sua mãe havia falecido, e como a madrasta tinha um filho autista, Luiz estava ficando parecido, com medo do psicológico do menino a madrasta pediu pra mãe de Luiz que o tirasse dali e criasse seu próprio filho, mas ela não o fez, a vida era muito boa pra ter um filho, então o deixou naquela casa de adoção que Christian o descobriu.

Essa história ainda não se encerrou, Luiz ainda está muito abalado com o aparecimento da sua mãe, mas não demonstra, Christian está com medo, pois não registrou Luiz e a mãe pode tirá-lo de qualquer maneira, Andressa está possessa, pois acredita que a mulher só está fazendo isso pra aterrorizá-la e ficar próxima de Christian, suas filhas não entendem nada e continuam vivendo.

Fico pensando, coitado do Luiz, maltratado a vida toda, jogado cada hora pra um lado, não sabe qual é o sentimento de ser realmente amado. Minha vontade era de ir na casa dessa Andressa, dar um sermão muito bem dado e denunciá-la para o conselho tutelar. Tomara que Luiz não deixe nada o abalar e continue sendo bom, apesar de sua criação.

O que você acha?